Gabriel Pestana, Helena Bernardes, Isabela Messias, Jessika Fortes, Marcella Tavares, Victória Naef.
INTRODUÇÃO:
O magnetismo já era conhecido
desde as antigas civilizações, e existem registros de que a civilização Chinesa
já usava bússola desde o século III A.C. Os Chineses já sabiam magnetizar o aço
através de imãs naturais, mas não existiam teorias que explicassem esses
fenômenos. Antes da evolução das ideias de eletricidade não existia
eletromagnetismo e sim, eletricidade e magnetismo. Atualmente os efeitos
elétricos estão relacionados.
A HISTÓRIA DO ELETROMAGNETISMO E
SUA EVOLUÇÃO
O primeiro trabalho conhecido que
foi feito para encontrar explicações aos fenômenos elétricos e magnéticos, foi
na idade Média por Petrus Peregrinus
que produziu uma obra chamada Epístola de
Magnete, relatando experiências com o magnetismo. Na Grécia Antiga também era
conhecido o fato de que se ao atrair um pedaço de âmbar com pelo de algum
animal, ele adquiria a propriedade de atrair partículas de pó ou pedaços de plumas.
Âmbar é uma resina fóssil que permite a passagem de luz amarela vinda de um
pinheiro que já não existe mais.
William Gilbert foi um médico famoso em Londres e publicou o
tratado “De Magnete”, onde cogitava sobre as propriedades de atração do imã e
do âmbar, além de sugerir que a Terra fosse um grande imã, e com isso
estabeleceu a diferença entre o magnetismo e a eletricidade. Essa obra pode ser
considerada a primeira tentativa de regularizar os fenômenos do magnetismo e da
eletricidade. Com ela, William fez
com que várias pessoas construíssem aparelhos eletroestáticos. A primeira
dessas pessoas foi Otton Von Guericke que
inventou uma máquina de fricção utilizando uma bola de enxofre em volta de um
globo de vidro que gerava cargas elétricas ao se girar com a bola.
Por meio dessas máquinas várias
descobertas foram feitas, tais como: as descobertas de que objetos carregados
eletricamente se repeliam ou atraíam; que existem dois tipos de materiais, os
que conduzem e os que não conduzem eletricidade e que era possível o
armazenamento de eletricidade. Peter Von
Musschenbroek, na Holanda em 1745, registrou uma invenção chamada de
garrafa de Leyden, que poderia acumular facilmente eletricidade e depois
descarrega-las através de um choque.
William Watson conseguiu conduzir eletricidade por mais de 3 km e
percebeu que a transmissão era imediata. Benjamin
Franklin fez pipas voarem em uma tempestade e através disso percebeu a
acumulação de cargas elétricas em um objeto de ferro pendurado na outra ponta
do fio, provando que o relâmpago é um fenômeno elétrico. Franklin criou a terminologia de cargas negativas e positivas, e
disse também que cargas de sinais opostos se atraem, e de sinais iguais se
repelem.
Em 1785 Charles Augustin de Coulomb, utilizando uma balança de torção
quantificou a força elétrica e descobriu a lei que recebe seu nome, Lei de
Coulomb.
Descreve a interação eletrostática entre partículas eletricamente carregadas. Com
essa nova teoria, levou o estudo da eletricidade do qualitativo para o
quantitativo. Henry Cavendish demonstrou
que a capacidade de um condensador, é um componente
que armazena energia em um campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno
de carga elétrica dependia da substância inserida entre as placas. Ele
estabeleceu o grau de eletrificação de um corpo em relação ao ângulo formado
entre duas folhas de ouro, que se repeliam, quando estavam em contato com a
eletricidade. Em 1771, estabeleceu a diferença entre carga a elétrica
armazenada e em um corpo. Com todos esses fatos, lá pelo final do século XVIII,
podia ser dito que todos os princípios básicos da eletrostática e da magnetostática
estavam estabelecidos.
Alessandro
Volta construiu a pilha em 1796 e foi o primeiro a conseguir
retirar energia de outra fonte que não fosse a mecânica. Em suas pilhas, as
reações químicas que ocorrem entre dois metais são as responsáveis pela energia
elétrica resultante. Com essa invenção, foram feitos diversos experimentos. Dando
ênfase para dois deles, Humphrey Davy conseguiu
decompor a água em oxigênio e hidrogênio passando por ela uma corrente
elétrica, conseguida através da montagem de uma enorme pilha. A partir disso
foi capaz de obter outros elementos, como: sódio, cálcio, potássio entre etc.
Esse processo foi chamado de eletrólise. Outra descoberta de Humphrey importante foi o arco
elétrico, que fez com que ele percebesse que uma grande faísca se formava
quando interrompia o circuito formado por pilhas.
Já em 1820, durante uma de suas aulas sobre
o efeito térmico das correntes elétricas nos fios condutores, Hans Christian Oested descobriu que ao passar uma
corrente elétrica por um fio, um campo magnético é
gerado ao seu redor. Posteriormente, André
Marie Ampère descobriu o efeito das correntes elétricas de um fio nas
correntes de outro fio próximo, observando que correntes em fios
paralelos, com o mesmo sentido, repeliam os fios e
correntes no sentido oposto, os atraiam. Com o anuncio da lei de George Simon
Ohm, os passos iniciais da eletricidade ficaram ainda mais concretos. A lei diz
que a corrente que atravessa um circuito é proporcional à tensão dividida pela
resistência do circuito.
Michael
Faraday descobriu que a variação magnética ao redor de um fio gera
corrente elétrica neste, após Oesterd ter
feito uma ligação entre a eletricidade e o magnetismo. Com essa descoberta
foram construídos muitos motores e várias outras maneiras d
e
gerar movimentos através da eletricidade foram inventadas. Outra descoberta
dele foi o fato de um campo
magnético variável ao redor de um fio condutor gerar uma corrente no fio, ou seja,
ele descobriu uma maneira de gerar eletricidade através do movimento. Quase na
mesma época, Joseph Henry, descobriu
a força eletro-motriz-de-auto-indução.
Tiveram algumas
descobertas no campo científico que foram importantes para os avanços da
eletricidade e do magnetismo. Gustav
Robert Kirchhoff formulou duas leis, “leis de Kirchhoff” sobre correntes e tensões elétricas, que juntamente com
a lei de Ohm que permitiu a
resolução dos mais variados circuitos.
Henry
entre
1830 e 1831 inventou o primeiro telégrafo eletromagnético prático, ajudando o
eletromagnetismo a se desenvolver muito mais. Ele foi importante, pois
alimentou de materiais requeridos pelos laboratórios de experimentação
elétrica, como as baterias e condutores de diversos tipos. Após um ano dessa
descoberta, Nicolas Constant Pixii, construiu
um gerador de corrente alternada, que rodava um imã permanente em forma de
ferradura, em torno de bobinas fixas.
Com todas essas descobertas novas, já se fabricava geradores
de bobinas giratórias destinadas ao comércio. Os
primeiros geradores produziam correntes alternadas que era visto como uma
desvantagem, por todos estarem acostumados a corrente contínua de pilhas.
Porém, Nicolas Tesla, mostrou suas
vantagens com suas invenções: o motor de indução, a bobina de Tesla, o sistema polifásico e as
lâmpadas fluorescentes. E quanto mais o tempo ia passando, era notável que a
eletricidade era uma fonte de trabalho com que todos contavam. Tesla, assim que chegou aos Estados
Unidos em 1884, percebeu que havia uma batalha de correntes com Thomas Edison, que achava mais
vantajoso a corrente contínua e com George
Westinghouse, que já achava a corrente alternada mais vantajosa. Através de
suas invenções, Tesla provou que a
corrente alternada era mais vantajosa. A descoberta da lâmpada incandescente,
por Thomas Edison e Joseph Swan, foi um marco decisivo para
a implantação da indústria elétrica.
Com o passar do tempo a bateria que era uma
fonte de eletricidade para grandes fins, passou a não ser mais capaz de
fornecer a quantidade suficiente de energia para levar a cabo a iluminação em
grande quantidade. O uso de luz dependia de novos progressos, a busca de
métodos que fossem capazes de gerar eletricidade em grande quantidade. Os
geradores eram capazes de atender as exigências até a utilização prática do
dínamo, na segunda metade do século XIX, quando a pilha voltaica ficou como
única fonte de eletricidade. Para a iluminação era necessária à construção de
grandes geradores.
Se construíssem baterias ficaria muito caro
para o capitalismo competitivo do final do século XIX. Por isso, se melhorassem
os geradores tornaria o processo mais fácil, porém isso só aconteceria se
houvesse um aumento substancial da demanda de energia. A iluminação supriu essa
demanda. Com isso a indústria da fabricação do material elétrico teve um avanço
e as centrais elétricas se espalharam pelo mundo e adotaram a turbina a vapor e
a hidráulica como máquinas motrizes.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que atualmente a
eletricidade e o magnetismo estão presentes em todos os lugares onde passamos,
desde os transportes e a comunicação e até mesmo o lazer. Sendo um privilégio,
pois a energia atinge rapidamente qualquer lugar. Com o conhecimento do
eletromagnetismo possibilitou a transformação da eletricidade em movimento e do
movimento em eletricidade.
Nos dias de hoje é tão fácil acender uma
lâmpada ou ligar aparelhos eletrônicos à tomada, que é difícil perceber quanto
tempo demorou para chegarmos ao uso da energia de forma tão essencial e simples
ao mesmo tempo. Energia passou a ser preocupação para todo o mundo, pois já não
é mais possível viver sem ela.
No futuro ainda haverá outras formas de
produção de energia a serem acrescentadas a esse texto. Talvez mais limpas,
menos poluentes, mais eficazes. Pois a eletricidade evoluirá e acrescentará
novos benéficos para a vida nas cidades, com níveis de danos causados para sua
obtenção muito menores, assim esperamos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS