Cid Benjamin, participante do sequestro do embaixador norte-americano dá sua decaração sobre o período horrível que vivenciou durante o regime militar.
Link para ver a entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=SHpyAZOJleM
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Dossiê: Guerrilha de Caparaó
A Guerrilha do Caparaó foi um grande movimento armado contra o regime militar no Brasil.
Foi a primeira de poucas das guerrilhas armadas montadas no Brasil, tinha não mais do que 20 homens, quase todos ex-militares. Criada dois anos após o golpe de 1964, foi articulada pelo Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), grupo de contestação ao regime originado no Uruguai, por meio do político brasileiro Leone Brizola, então exilado no Uruguai.
Brizola tentou estabelecer um foco na Serra do Caparaó, na divisa entre Espírito Santo e Minas Gerais, como tentativa de recriar uma guerrilha cubana, que a partir de um grupo pequeno bem articulado promoveu uma revolução. Inicialmente a guerrilha era financiada peo governo cubano, porém, com a suspensão do auxílio os integrantes começaram a passar por grandes dificuldades. Foi necessário começar a roubar e abater animais para alimentação, chamando a atenção da polícia.
Os serviços de inteligência do governo começaram a investigar a fundo o movimento e no dia 1° de abril de 1967, a polícia militar de Minas Gerais organizou uma emboscada para capturar os guerrilheiros. Quando o governo decidiu brasileiro agiu, os guerrilheiros já estavam em posição desfavorável e quase não foi preciso disparar nenhum tiro, os vinte guerrilheiros foram aprisionados facilmente.
Com o fim da guerrilha, as forças armadas brasileira tentou fazer com que os guerrilheiros fossem vistos como criminosos comuns e desqualificaram-os como revolucionários.
A Guerrilha do Caparaó acabou antes mesmo de ser efetivada. Os guerrilheiros permaneceram por meses treinando, financiados pelo governo cubano, mas com as dificuldades que vinham enfrentando assustou a população, que denunciou o movimento ocorrido entre 1966 e 1967.
Fontes: http://www.ufjf.br/lahes/files/2010/03/c1-a57.pdf
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/livros/caparao-a-primeira-guerrilha-contra-a-ditadura
Foi a primeira de poucas das guerrilhas armadas montadas no Brasil, tinha não mais do que 20 homens, quase todos ex-militares. Criada dois anos após o golpe de 1964, foi articulada pelo Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), grupo de contestação ao regime originado no Uruguai, por meio do político brasileiro Leone Brizola, então exilado no Uruguai.
Brizola tentou estabelecer um foco na Serra do Caparaó, na divisa entre Espírito Santo e Minas Gerais, como tentativa de recriar uma guerrilha cubana, que a partir de um grupo pequeno bem articulado promoveu uma revolução. Inicialmente a guerrilha era financiada peo governo cubano, porém, com a suspensão do auxílio os integrantes começaram a passar por grandes dificuldades. Foi necessário começar a roubar e abater animais para alimentação, chamando a atenção da polícia.
Os serviços de inteligência do governo começaram a investigar a fundo o movimento e no dia 1° de abril de 1967, a polícia militar de Minas Gerais organizou uma emboscada para capturar os guerrilheiros. Quando o governo decidiu brasileiro agiu, os guerrilheiros já estavam em posição desfavorável e quase não foi preciso disparar nenhum tiro, os vinte guerrilheiros foram aprisionados facilmente.
Com o fim da guerrilha, as forças armadas brasileira tentou fazer com que os guerrilheiros fossem vistos como criminosos comuns e desqualificaram-os como revolucionários.
A Guerrilha do Caparaó acabou antes mesmo de ser efetivada. Os guerrilheiros permaneceram por meses treinando, financiados pelo governo cubano, mas com as dificuldades que vinham enfrentando assustou a população, que denunciou o movimento ocorrido entre 1966 e 1967.
Fontes: http://www.ufjf.br/lahes/files/2010/03/c1-a57.pdf
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/livros/caparao-a-primeira-guerrilha-contra-a-ditadura
Resistência Democrática - Dossiê
Durante
o período da Ditadura Militar, muitos cidadãos e trabalhadores
tomaram uma atitude para acabar com o regime autoritário. Muito se
ouve falar sobre a resistência armada dos chamados “guerrilheiros”,
mas o que poucos conhecem é a resistência democrática ou pacífica.
Esse tipo de oposição se mostra muito importante pois permite a
participação de pessoas que gostariam de se manifestar de uma forma
não violenta e agressiva. Se por um lado a resistência armada
entrava em confronto direto com o governo, a resistência pacífica e
democrática mostrava a insatisfação das pessoas.
Foi
o modo que a população achou de tentar acabar com a então atual
situação do país. Entre eles podemos citar jornalistas, partidos e
operários que sem pegar em armas procuraram melhorar o governo.
A
OAB, por exemplo, teve um importante papel na resistência
democrática, já que denunciava e julgava casos de tortura no país.
Durante este período, em que a violência transformou os direitos
humanos em uma realidade distante e a garantia aos direitos civis e
políticos foram administrados de maneira a sufocar qualquer
posicionamento contrário à força dominante, foi da advocacia
brasileira que se ouviu algumas das vozes de maior resistência à
intolerância e ao autoritarismo. Foi Raymundo Faoro, então
presidente nacional da OAB, quem transformou a entidade em um "foco
de resistência pacífica" ao regime, denunciando casos de
tortura e pedindo a retomada do Estado democrático.
Além
dos grandes órgãos políticos, os jornalistas também fizeram sua
parte em quesito a divulgação de violação dos direitos humanos,
torturas e o autoritarismo no governo brasileiro. Muitas foram as
conseqüências desses atos, como podemos citar o jornalista Carlos
Lacerda, que por fazer fortes criticas e denuncias do governo acabou
sendo seqüestrado, torturado e morto pelos militares. O também
jornalista Vladimir Herzog tornou-se ele mesmo uma prova da tortura
quando, após sua morte, houve a divulgação de uma foto que
supostamente demonstraria seu suícidio por enforcamento – porém,
a foto o mostrava com os joelhos encostados no chão, o que mostrava
que a teoria do suícidio tinha sido uma mentira por parte dos
militares.
Há
quem diga que a população em si não fez muito sobre isso, mas
podemos citar a participação dos operários depois de 1968, quando
houve as greves no ABC paulista. Esses operários e trabalhadores de
empresas reivindicavam maiores salários e também o fim do regime
autoritário, influenciados na época pelos movimentos estudantis.
Mais tarde, em 1978, uma manifestação que contou com mais de 3000
metalúrgicos reivindicou também maiores salários. Casos como esses
mostram a população gradativamente percebendo as terríveis
condições do país, e começando a se mobilizar por seus direitos.
Vários
partidos opositores ao governo militar também tiveram parte na
resistência democrática. O PCB (Partido Comunista Brasileiro) foi
um dos que se manteve desde o inicio contra o governo, e embora
algumas partes do partido tenham se dissociado para formar grupos de
guerrilha, tentou se manter até o fim como pacífico.
Heloisa Camargo e Giuliana Ronchetti
Ditadura no contexto da guerra fria
Ditadura no contexto da guerra fria
Quando pensamos em ditadura, o que logo vem em nossas cabeças são imagens de violência, abuso de poder e protestos, relatos de torturas desumanas, falta de liberdade civil e política, e em nossos corações um sentimento de tristeza por imaginar que seres humanos foram capazes de tamanhas atrocidades e que colhemos os frutos amargos desse período até os dias de hoje.
Porém, o que pouco se é questionado é de onde surgiu esse regime? Quais foram os motivos que levaram os militares a aplicar um golpe de estado? Para responder essa pergunta corretamente, devemos ir a fundo e analisar todo o contexto político daquele momento histórico tanto dentro e, principalmente, fora do Brasil.
Para chegarmos a respostas satisfatórias sobre as questões apresentadas acima, é necessário um estudo muito aprofundado sobre diversos temas. À vista disso, falarei apenas sobre um aspecto muito importante desse quebra cabeças, a ditadura no contexto da guerra fria.
No ano de 1964, o mundo estava dividido entre dois blocos que eram liderados pelas maiores potências da época, Estados Unidos (capitalista) e União Soviética (socialista). Essa divisão gerou uma intensa rivalidade, o que deixou o mundo na iminência de uma guerra.
O combate parecia inevitável. Só necessitava de uma faísca para o planeta explodir em uma terrível batalha de proporções nunca antes vistas. E, se uma guerra se aproximava, era necessário ter aliados.
Assim sendo, a URRS tinha como principal objetivo expandir sua área de influência do Leste Europeu para o resto do mundo e os EUA de impedir essa expansão.
Sem um combate armado direto, as duas potências duelavam em vários aspectos para mostrar ao mundo que o seu sistema era o mais eficaz. Entre essas disputas ficaram marcados: os jogos olímpicos e a corrida espacial.
Durante a Guerra Fria, não houve um embate direto entre os principais envolvidos, porém muitos conflitos surgiram nos continentes adjacentes, culminando em guerras civis e regimes ditatoriais financiados pelas superpotências. É nesse cenário que o Brasil se encaixa.
Com as reformas de base propostas pelo presidente João Goulart e as cada vez mais próximas relações com os países socialistas deixaram evidente, pelo
menos para os Estados Unidos, que uma revolução comunista no país era só uma questão de tempo. Após as revoluções cubana e coreana e a guerra que separou as Coreias, não era admissível perder mais territórios, principalmente um das dimensões de nosso país.
Com isso, os norte-americanos orquestraram juntamente com o exército brasileiro o golpe de 64 e deram apoio e sustentação para que esse governo durasse 21 anos, até a Guerra Fria estar praticamente encerrada.
João Vitor Martins n 16
Quando pensamos em ditadura, o que logo vem em nossas cabeças são imagens de violência, abuso de poder e protestos, relatos de torturas desumanas, falta de liberdade civil e política, e em nossos corações um sentimento de tristeza por imaginar que seres humanos foram capazes de tamanhas atrocidades e que colhemos os frutos amargos desse período até os dias de hoje.
Porém, o que pouco se é questionado é de onde surgiu esse regime? Quais foram os motivos que levaram os militares a aplicar um golpe de estado? Para responder essa pergunta corretamente, devemos ir a fundo e analisar todo o contexto político daquele momento histórico tanto dentro e, principalmente, fora do Brasil.
Para chegarmos a respostas satisfatórias sobre as questões apresentadas acima, é necessário um estudo muito aprofundado sobre diversos temas. À vista disso, falarei apenas sobre um aspecto muito importante desse quebra cabeças, a ditadura no contexto da guerra fria.
No ano de 1964, o mundo estava dividido entre dois blocos que eram liderados pelas maiores potências da época, Estados Unidos (capitalista) e União Soviética (socialista). Essa divisão gerou uma intensa rivalidade, o que deixou o mundo na iminência de uma guerra.
O combate parecia inevitável. Só necessitava de uma faísca para o planeta explodir em uma terrível batalha de proporções nunca antes vistas. E, se uma guerra se aproximava, era necessário ter aliados.
Assim sendo, a URRS tinha como principal objetivo expandir sua área de influência do Leste Europeu para o resto do mundo e os EUA de impedir essa expansão.
Sem um combate armado direto, as duas potências duelavam em vários aspectos para mostrar ao mundo que o seu sistema era o mais eficaz. Entre essas disputas ficaram marcados: os jogos olímpicos e a corrida espacial.
Durante a Guerra Fria, não houve um embate direto entre os principais envolvidos, porém muitos conflitos surgiram nos continentes adjacentes, culminando em guerras civis e regimes ditatoriais financiados pelas superpotências. É nesse cenário que o Brasil se encaixa.
Com as reformas de base propostas pelo presidente João Goulart e as cada vez mais próximas relações com os países socialistas deixaram evidente, pelo
menos para os Estados Unidos, que uma revolução comunista no país era só uma questão de tempo. Após as revoluções cubana e coreana e a guerra que separou as Coreias, não era admissível perder mais territórios, principalmente um das dimensões de nosso país.
Com isso, os norte-americanos orquestraram juntamente com o exército brasileiro o golpe de 64 e deram apoio e sustentação para que esse governo durasse 21 anos, até a Guerra Fria estar praticamente encerrada.
João Vitor Martins n 16
A utilização das torturas na Ditadura Militar brasileira de 64
A tortura começou a ser utilizada
amplamente em 1968, um dos períodos mais duros da ditadura militar. Foi “implantada”
para, principalmente, obter informações dos opositores. Auxiliados por militares
americanos, policiais e militares invadiam casas, agrediam e sequestravam pessoas.
E tudo ficaria ainda pior ao chegarem nas delegacias ou bases militares, as
quais possuíam salas de interrogatório para a execução das torturas. As salas
eram feitas de material isolante, para que os gritos não pudessem ser ouvidos. "Os
relatos indicam que os suplícios eram duradouros. Prolongavam-se por horas,
eram praticados por diversas pessoas e se repetiam por dias", afirma a
juíza Kenarik Boujikain Felippe, da Associação Juízes para a Democracia, em São Paulo.
A pratica das torturas só iria
ser revistas em 1974, quando Ernesto Geisel (Presidente do Brasil na época)
decidiu tomar medidas para a diminuição da pratica das torturas, afastando
diversos militares de seus cargos.
Segundo pesquisas feitas foram
mais de 100 tipos de torturas utilizadas durante toda a Ditadura Militar
Brasileira, entre todas elas, as principais seriam:
Cadeira do dragão
Nessa espécie de cadeira elétrica, os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques
Pau-de-arara
É uma das mais antigas formas de tortura usadas no Brasil - já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de
Choques elétricos
As máquinas usadas nessa tortura eram chamadas de "pimentinha" ou "maricota". Elas geravam choques que aumentavam quando a manivela era girada rapidamente pelo torturador. A descarga elétrica causava queimaduras e convulsões - muitas vezes, seu efeito fazia o preso morder violentamente a própria língua.
Espancamentos
Vários tipos de agressões físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular "telefone". Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente.
Soro da verdade
O tal soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar.
Afogamentos
Os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento.
Geladeira
Os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na "geladeira" por vários dias, sem água ou comida.
Thiago Ovalle n 36
Torturas no Regime Militar
Torturas no Regime Militar
|
As torturas, durante o período de
1964 a 1985, eram realizadas com muitos choques e pancadarias. A partir de
1968, começou a ser amplamente utilizada, para conseguir confissões das
pessoas envolvidas na militância contra o governo militar. Apesar disso,
nenhum torturador foi punido, pois o Congresso Nacional aprovou, em 1979, a
Lei da Anistia. Com ela, as pessoas envolvidas em crimes políticos seriam
perdoadas pela justiça, inclusive os torturadores.
No início do regime, os militares realizaram uma operação para verificar os suspeitos que estivessem ligados ao antigo governo ou a algum tipo de subversão. Foram tantas pessoas presas, que os presídios que existiam não foram suficientes. Com o AI-5 (Ato Institucional Nº 5), os jornais passaram a ser mais censurados e com a falta de divulgação da violência, os fatos de tortura tornaram-se cotidianos. Em 1969, a tortura teve seu período mais difícil no país. As guerrilhas estavam com grande atuação e ocorriam muitos assaltos a banco e, com isso, a repressão se tornou mais forte. Nessa época, foram criados processos para esconder as atitudes dos militares. As mais diversas formas de tortura eram praticadas e isso provocou uma onda de suicídios. Elas eram tão violentas e marcantes, que o preso não desejava mais viver. O suicídio também foi utilizado pelos militares para justificar mortes de prisioneiros nos quartéis e presídios. Além disso, crianças sofreram torturas e o regime também foi responsável por centenas de abortos que ocorreram em mulheres. Tipos de Torturas: 1-Cadeira do Dragão Era uma cadeira eletrizada e revestida de zinco que possuía eletricidade. Os presos eram obrigados a sentar nela nus, e quando a eletricidade era ligada, eles levavam choques por todo o corpo. Em alguns casos, eles tinham sua cabeça enfiada em um balde de metal e também levavam choques.
2-Pau-de-Arara
Esse tipo de tortura já havia sido usada durante a escravidão. Nela, o preso era amarrado e pendurado em uma barra de ferro, que ficava entre os punhos e os joelhos. Nessa posição, eles ficavam nus e levavam choques, queimaduras e socos. 3-Choques Elétricos Eram utilizadas máquinas que geravam choques, podendo ser de maior intensidade caso o torturador quisesse. Eram choques fortes que causavam queimaduras e convulsões.
4-Espancamentos
Os espancamentos eram utilizados em conjunto com outros tipos de tortura. Um tipo comum, utilizado naquela época, era o chamado 'telefone', quando o preso recebia tapas nos dois ouvidos ao mesmo tempo. Isso era tão forte que poderia romper os tímpanos, causar labirintite e provocar a surdez. 5-Cama Cirúrgica O preso era esticado em uma cama e isso causava rompimento dos nervos. Na cama, também eram cometidos outros tipos de torturas, como arrancar todas as unhas. 6-Afogamentos No Afogamento, os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira, toalha molhada ou tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água (ou até fezes), forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento.
7-Soro da
Verdade
Esse soro era composto de pentotal sódico e era uma droga psicoativa que deixava a vítima em estado sonolento e com redução das barreiras inibitórias. Ele causava um efeito que fazia com que as pessoas passassem informações que não contariam se estivessem bem. O soro era utilizado para que os presos contassem suas participações em grupos de oposição à Ditadura Militar. É uma droga considerada perigosa que poderia causar a morte. 8-Geladeira Deixavam os presos nus e eram colocados em uma cela pequena, impossibilitando que eles ficassem em pé. Era alternada a refrigeração do local, que ficava entre muito frio e um calor insuportável. Muitas vezes, eles tinham que ficar nesse local por dias sem água ou comida.
9-Arrastamento pela viatura
A vítima era amarrada no carro e era arrastada diversas vezes. Isso fazia com que ele sofresse diversas escoriações pelo corpo. Além disso, era obrigado a inalar o gás que saía pelo escapamento da viatura.
10-Coroa-de-Cristo
ou Capacete
Era utilizado um anel metálico que tinha um mecanismo para diminuir seu tamanho, esmagando o crânio da vítima. |
11-Pimentinha
A Pimentinha era
uma máquina que era constituída de uma caixa de madeira que, no seu interior,
tinha um ímã permanente, no campo do qual girava um rotor combinado, de cujos
terminais uma escova recolhia corrente elétrica que era conduzida através de
fios. Essa máquina dava choques em torno de 100 volts no acusado.
12-Tortura Psicológica
De certa forma, falar
de Tortura Psicológica é redundância,
considerando que toda o tipo de tortura deixa marcas emocionais que podem durar
a vida inteira. Porém, haviam formas de tortura que tinha o objetivo específico
de provocar o medo, como ameaças e perseguições que geravam duplo efeito: fazer
a vítima calar ou delatar conhecidos.
Jullia Pontes
Lucas Ibelli
Luiza Beck
Michel Durante
Thales Platon
Thiago Cristofolini
Tiago Rocha
Reação e Adaptação da sociedade na época da ditadura militar
Reação e Adaptação da sociedade na época da ditadura militar
Quase ninguém quer se identificar
com a Ditadura Militar no Brasil nos dias de hoje. Sobre o período a memória
adquiriu uma arquitetura simplificada: de um lado, a ditadura, o reino da
exceção, os chamados anos de chumbo. De outro lado, a nova república, regida
pela Lei, a sociedade democrática. Embora tenha desaparecido gradualmente, em
ordem e paz, a ditadura militar foi e tem sido objeto de escárnio, de desprezo,
ou de indiferença, estabelecendo-se uma ruptura drástica entre o passado e o
presente, quando não o silêncio e o esquecimento de um processo, contudo, tão
recente, e tão importante, de nossa história.
A ditadura, a grosso modo, produziu
rupturas e desencadeou significativas alterações estruturais. Altas taxas de
crescimento, expansão do produto industrial, ampliação da malha viária,
mudanças na estrutura do emprego, fortalecimento do monopólio estatal na
infraestrutura de serviços básicos, nas áreas das telecomunicações, energia
elétrica, combustíveis. Em decorrência, patrocinou uma acelerada urbanização
que provocou, em curto espaço de tempo, um imenso deslocamento de massas
humanas, de uma ordem de grandeza pouco comum nos períodos normais da história.
Reproduziu-se de forma ampliada o
domínio oligárquico e, com ele, o agravamento de todos os nossos grandes
problemas sociais. A modernização autoritária provocou uma metamorfose que
acentuou, ampliando o seu grau de complexidade, o quebra-cabeças de peças
desencontradas da política brasileira. Muitas estruturas empresariais e
aparatos de poder, que estiveram no cerne da modernização autoritária e
sobreviveram a ela, adquiriram feição madura no contexto da colaboração
estreita com o regime militar. Depois, conseguiram transitar para o período
pós-ditatorial apagando as marcas mais evidentes deste pecado original.
Tais estruturas seguem
atuantes em várias áreas. Nos anéis tecno-burocráticos que constituem as
alavancas de poder político com os pontos fortes do poder privado, nas grandes
empreiteiras, no agronegócio, no sistema financeiro, na indústria cultural de
massas, nas forças armadas, nas polícias que utilizavam das armas para conter o
povo.
A vitalidade do
princípio-esperança
A cidadania, afastada do grande
debate político e impedida da livre manifestação de seus anseios, se viu
obrigada a retroceder até os limites mais elementares do tecido societário.
Esse recuo compulsório terminou por se constituir em espaço de muitas
descobertas. Nele, a sociedade civil desarticulada e “gelatinosa” se percebe
como reverso do autoritarismo. A partir deste ponto, começa um processo no qual
se resgata o sentido da construção de instrumentos de autoafirmação de uma sociedade
civil renovada.
Dotados de alto poder de contágio,
o pluralismo, a transparência e a autonomia com relação ao Estado e aos
partidos políticos, todos em choque aberto, não apenas com o concreto da
ditadura e também o duro autoritarismo foram elementos presentes na época.
Os novos agentes sociais
subversivos, aos poucos, passaram da negação e resistência para o impulso
positivo que projetou sua influência sobre o conjunto das práticas
políticas. O sindicalismo, por certo tempo, se renovou a partir das
comissões de fábrica. As associações de moradores se organizaram em praças,
revelando dimensões novas da cidadania. O feminismo deu os ares de sua graça,
como expressão de uma presença distinta da mulher na sociedade. As associações
de docentes provocaram transformação na estrutura de poder no interior das
universidades. Um surto de associativismo, cultural, ecológico,
anti-discriminatório, de luta por direitos dos sem-teto, sem-terra e tantos
outros. Enfim, uma onda de novos movimentos da variada natureza que
reconfiguraram a morfologia da estrutura social brasileira.
Foi de tal monta o impacto deste
conjunto de lutas que, com o esgotamento do regime autoritário, mudou o eixo do
debate sobe a questão democrática. Democracia de massas, democracia
direta, democracia de base, leituras diferentes para um mesmo fenômeno: a
emergência do que se chamou, na época, de “nova cidadania”.
A “transição intransitiva” e a
“cidadania desencarnada”
O movimento das
"Diretas-Já", com suas gigantescas manifestações de massas, apressou
a derrocada da ditadura e conduziu o quadro político para um patamar
novo. A emenda das diretas, no entanto, foi derrotada no Congresso. As
diretas não foram “já”, assim como a anistia não foi "ampla, geral e
irrestrita". O vetor resultante foi a escolha indireta de Tancredo
Neves, que, por sua vez, agonizou e morreu antes da posse. Com isso, a ampla
coalizão de veto ao regime militar foi hegemonizada, no governo Sarney, pela
Aliança Democrática, no cerne da qual se articulavam os setores mais moderados
da oposição e os segmentos recém-descolados do campo ditatorial.
A demanda por democratização
substantiva da sociedade não conseguiu se apropriar dos aparelhos políticos do
Estado. Com isso, a transição se definiu como "intransitiva" e seu
ponto de chegada, remetido para além da linha do horizonte, é uma maratona sem
fim. A “nova cidadania”, que foi protagonista de acontecimentos grandiosos,
envelhece aos poucos como uma realidade apenas virtual. Opera por surtos,
combina fugas, mas não consegue lugar no corpo degradado da política.
Na greve de junho do ano passado,
a presença massiva do povo nas ruas voltou a assustar os “donos do
poder”. A aspiração por mudança, recoloca o debate da política sob o
signo da incerteza. Neste quadro, a data redonda, meio século de uma
“viagem redonda”, atualiza a reflexão sobre o conflito entre autoritarismo de
matriz oligárquica e presença ativa do povo política. O padrão de mudança que
restaura o domínio das oligarquias, que gerou a ditadura e, depois, aprisionou petistas
na lógica conservadora, volta a ser reposta como questão essencial pelas
demandas do presente. E é, também, uma das razões do retorno apaixonado aos
idos de março e aos acontecimentos que marcaram os tempos do “Abaixo a
Ditadura!”
Novilhos:
Tiago Rocha Michel Moreira Thiago Cristofolini
Thales Platon Luiza Beck
Lucas Ibelli Jullia Pontes
Lucas Marti , Pedro Baldez ,
João Vítor Martins , Yuri Torres , Thiago Ovalle e Raphael Simões – 3°Rosa
Parks
Politica
(Ditadura)
João
Goulart assumiu a presidência do Brasil em 8 de setembro de 1961.Seu governo
preocupava as classes conservadoristas,principalmente os empresários,a igreja e
os militares, pois os estudantes e os trabalhadores ganharam espaço. pois os estudantes e os trabalhadores
ganharam espaço. As classes ricas do Brasil temiam um governo socialista e
organizaram um golpe de Estado.
Os grupos de oposição ao
governo de João Goulart criaram partidos políticos para confrontar as propostas
de Jango. Estes partidos eram: o Partido Social Democrático (PSD)e a União
Democrática Nacional (UDN), que declararam oposição ao governo e acusavam João
Goulart pela desestabilização da economia do Brasil. Em 19 de março, a oposição
organizou uma manifestação contra as propostas de João Goulart.
Em 1 de abril de 1964 a
oposição mandou seus exércitos de Minas Gerais e São Paulo para confrontar com
João Goulart. Para evitar uma possível guerra civil, Jango refugiou-se no
Uruguai, deixando o poder do Brasil nas mãos dos militares. Em 9 de abril de
1964, foi lançado à população o AI1, que suspendia por dez anos os direitos
políticos de pessoas que eram vistas como opositoras da ditadura militar.
O Castello Branco,primeiro
presidente da ditadura militar eleito pelo congresso nacional em 15 de abril de
1964. Ele proibiu os movimentos de greve
e impôs uma nova Constituição .
Em 15 de março de 1967, o
general Arthur Costa e Silva assumiu a presidência do Brasil. O governo de
Costa e Silva foi marcado por grandes manifestações sociais da população contra
a ditadura militar. A oportunidade do habeas-corpus foi repreendida e a
atividade militar intensificada.
Em agosto de 1969, Costa e
Silva sofreu um AVC, e a Junta Militar do Brasil composta por Aurélio de Lira
Tavares, Augusto Rademaker e Márcio de Sousa e Melo assumiu o poder. A ditadura
militar decreta a Lei de Segurança Nacional. Nesta lei, os opositores à
Ditadura Militar no Brasil eram condenados ao exílio e pena de morte.
O general Emílio Garrastazu
Medici é eleito o novo presidente do Brasil .Os jornais, livros, revistas,
filmes, músicas, peças de teatro e qualquer outra forma artística são
censurados.
Em 1974, o Brasil começa um
processo lento, de redemocratização. Geisel reinstaura o habeas-corpus, cessa
com o Ato Institucional, e abre caminhos para a democracia para a população
brasileira.
A redemocratização do Brasil começa a entrar
em vigor em 1978. O general João Baptista Figueiredo decreta a “Lei da Anistia”
que concedia o direito de retorno ao Brasil dos políticos e brasileiros exilados,
e liberava novamente expressões artísticas e de mídia. São criados partidos
como o PT (Partido dos Trabalhadores) e o Partido Democrático Trabalhista
(PDS).
Nos últimos anos da Ditadura
Militar no Brasil, a oposição começa a ganhar força. A inflação e a dívida
externa do Brasil são muito elevadas, e os candidatos opositores da Ditadura
Militar foram fortificados. Em 1984, ocorre o mais importante movimento de
democratização do Brasil, as “Diretas Já”, movimento destinado às eleições
diretas da população para presidente do Brasil. Em janeiro de 1985, Tancredo
Neves é eleito novo presidente do Brasil, que fazia parte da Aliança
Democrática (PMDB e Frente Liberal). Tancredo morre antes de assumir a
presidência, e o vice-presidente José Sarney sobe ao poder. Em 1988 é publicada
a nova constituição do Brasil, a Constituição de 1988. Ela eliminou todos os
princípios da Ditadura Militar do Brasil e promulgou a democracia.
Por Yuri Torres
Lucas
Marti , Pedro Baldez , João Vítor Martins , Yuri Torres , Thiago Ovalle e
Raphael Simões – 3°Rosa Parks
População antes e depois do
período da ditadura militar
A população brasileira no
período pré-ditadura é uma população completamente diferente em relação a
população pós-ditadura . Principalmente pelo aspecto econômico e quanto a
distribuição de renda , marcado também pela divida econômica gigantesca deixada
pela ditadura .
O cenário brasileiro antes
do golpe parecia promissor ; Jango e suas ‘reformas de base’ prometiam inserir
o Brasil no contexto europeu , o que fez
com que surgisse um caráter nacionalista e popular na sociedade brasileira .
Porém o cenário mundial era coadjuvante para que tudo isso não acontecesse ;com
a Revolução Cubana , o Estados Unidos deu início a ‘operação Brother Sam’, o
que mais tarde resultaria no golpe militar brasileiro.Foi então que se modelou
uma nova sociedade , construída pela repressão e por outras tecnologias de
poder .
A ditadura foi marcada
também por empobrecer os camponeses e enriquecer o produtores . Dados fundamentados
indicam que em 1964 , 20% dos mais ricos detinham apenas 55% da riqueza do país
, enquanto em 1985 , passaram a ter 70%. Vejamos também que o trabalhador
brasileiro passou a precisar ampliar sua carga horária para comprar a mesma
cesta básica : de 98 horas para mais de 172 horas. Tudo isso de fato marcou a
sociedade brasileira pós-ditadura como frágil e desigual ,mas é importante
destacar que com o fim do período da ditadura o Brasil voltou a respirar ares
mais democráticos (EX. fim do AI-5 , restauração do habeas-corpus e volta do
sistema pluripartidário).
por Lucas Marti
Lucas
Marti , Pedro Baldez , João Vítor Martins , Yuri Torres , Thiago Ovalle e
Raphael Simões – 3°Rosa Parks
Economia brasileira durante
o período da ditadura
O período da Ditadura
Militar não ficou conhecido só como um período de repressão. A economia
brasileira cresceu muito ficando conhecido como o Milagre Econômico Brasileiro.
Os militares criaram o Programa de Ação Econômica do Governo
(PAEG),que tinha como objetivos combater a inflação e realizar reformas
estruturais, que permitissem o crescimento. O PAEG estimulou muito a economia e
graças a estabilidade política, os recursos estrangeiros voltaram ao Brasil.
Mas
esse crescimento não gerou só aspectos positivos, a dívida externa era grande e
havia grande inflação. E embora a economia tenha crescido,não houve
distribuição de renda, gerando grande desigualdade.
Nos
gráficos, estão indicadas mudanças que afetaram o sociedade brasileira em um
período que inclui os Governos Militares (1964-1985) e o restabelecimento do
regime democrático de 1985 aos dias de hoje.
Podemos
concluir que o Milagre Econômico teve aspectos positivos e negativos no Brasil
Positivos:
- Crescimento do PIB;
- Melhorais significativas
na infraestrutura do país;
- Aumento do nível de
emprego proporcionado, principalmente, pelos investimentos nos setores de
infraestrutura e indústria.
- Significativo
desenvolvimento industrial.
Negativos:
-Inflação
elevada
-
Aumento da dívida externa.
-
Não houve distribuição de renda, gerando muita desigualdade.
O
crescimento econômico só foi diminuir a partir de 1974, com a crise mundial
provocada pelo choque do petróleo, onde o preço do petróleo aumentou muito
desestabilizando a economia não só do Brasil.
por Pedro Baldez
sexta-feira, 6 de junho de 2014
As grandes obras do período militar
As grandes obras do período militar
Durante
o período militar, foram realizadas grandes obras de infraestrutura no Brasil.
Incentivadas pelo Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), que previa a ampla
industrialização nacional, e futuramente ajudou a enfrentar a nova realidade
mundial com o choque do petróleo.
Iniciando
com a construção da ponte Rio-Niterói a
mais longa ponte do hemisfério sul, e a 13ª no mundo, concluída no ano de 1969, 5
anos após a tomada do poder. A era das grandes obras no brasil, obras
conhecidas como faraônicas pela grandiosidade. Obras essas financiadas com
capital estrangeiro causaram também grande dívida externa.
A
grande hidrelétrica de Itaipu, maior geradora de energia do mundo, à
frente da chinesa Três
Gargantas, por exemplo, terá seu financiamento concluído apenas em 2023. Os
militares levantaram grandes hidrelétrica além de Itaipu, como Tucuruí,
Ilha Solteira e Jupiá.
Hidrelétrica de Itaipu
Em 1967, foi iniciado o projeto de construção dos polos nucleares
de Angra 1, 2 e 3. Diversificando a
matriz energética. Angra 3 só foi concluída em 2008 com o custo de R$10
bilhões. As usinas nucleares ainda contam com a tecnologia implantada na década
de 80.
A rodovia Transamazônica tem 4 223 km e foi feita para levar 4
milhões de nordestinos que sofriam com o flagelo da seca a ocupar áreas pouco
povoadas do Norte do país. O presidente Médici, em 1974, cunhou até uma frase
de efeito para a missão da estrada: “Levar homens sem terra para uma terra sem
homens”. Os danos
ecológicos e sociais foram incalculáveis, grandes obras geram grandes danos por
mais estudados e prevenidos que sejam. A rodovia atravessa
sete estados, três ecossistemas (caatinga, cerrado e floresta) e custou a vida
de 8 mil índios, segundo a Comissão Nacional da Verdade (CNV). Junto com a
estrada também vieram as disputas agrárias e ciclos econômicos de exploração irracional
de recursos naturais. Sem um estudo de viabilidade econômica, a maioria dos
colonos desistiu de se fixar na região. “A Transamazônica foi um erro produzido
pela ignorância de imaginar que a Amazônia fosse um território rico”, diz
Delfim Netto. O projeto original previa a fronteira com o Peru como ponto
final. O último trecho nunca foi construído. E atualmente a rodovia está em
condições precárias e é pouco utilizada. Para Marcos Napolitano, “a propaganda
para legitimar essas obras era eficiente, mas nunca houve preocupação ecológica
nem com condições de trabalho. As decisões eram pouco transparentes e tomadas
pelos conselhos de Estado, a população só era informada”. O ex-ministro Delfim
Netto discorda do acadêmico em alguns pontos. “Nunca houve intervenção militar
na administração pública, que era totalmente civil.”
Rodovia
transamazônica atualmente.
Em
1979, começou a implantação das redes de metrô
nas grandes capitais e ampliação da malha rodoviária asfaltada
de 3 mil para 45 mil quilômetros. Além da ampliação da capacidade da indústria siderúrgica com o projeto Grande Carajás.
O
governo militar também fez obras de incentivo ao esporte, como a construção de
vários estádio de futebol como o Estádio Gov.
Plácido Castelo (Castelão) – CE e Estádio Mané Garrincha – DF, no total foram
construídos 13 estádios de futebol durante o período.
Estádio rei Pelé –inaugurado em 1970
O fim da construção
das grandes obras se deu nos anos 80 pela escassez de recursos, estagnação
econômica gerando a paralisação de obras.
Novilhos:
Tiago Rocha
Thales Platon
Lucas Ibelli
Michel Moreira
Luiza Beck
Jullia Pontes
Thiago Cristofolini
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Generosidade - O Pequeno Tratado das Grandes Virtudes
Grupo: Bruna Borlenghi, Julia Pancotti, Katharine Prytulak, Larissa Miki, Luiza Beck, Luiza Secco, Mariana Holz e Paula Berlim
http://youtu.be/gVHLVvn53tY
http://youtu.be/gVHLVvn53tY
terça-feira, 3 de junho de 2014
Trabalho Filosofia - Misericórdia 2º Bimestre
Grupo: Fernanda Sanz, Gabriela Zapparoli, Gabriel Pestana, Helena Bernardes, Isabela Messias, Jéssika Fortes, Marcella Tavares e Victoria Naef
segunda-feira, 2 de junho de 2014
A ditadura militar e suas consequências
Quando
o golpe aconteceu, a maioria das pessoas acreditava que aquela situação seria
passageira. Assim, quando a população acordou os militares já estavam no poder
e criando os Atos Institucionais. Com esses Atos chegaram também às
perseguições e torturas. Todos eles afetaram a população brasileira, porém o
AI-5 foi o mais desumano deixando sequelas físicas e psicológicas na sociedade.
Houve repressão policial, exílios políticos,
estabelecimento de legislação autoritária, com supressão dos direitos civis,
uso da máquina estatal em favor da propaganda institucional e política,
manipulação da opinião pública através de institutos de propaganda
governamental e empresas privadas que se beneficiaram do golpe, tais como a
Rede Globo que, com o apoio do governo, tornou-se uma emissora nacional e fazia
a livre propaganda da ditadura militar, enfatizando o avanço econômico.
Em 1984, políticos
de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhares de brasileiros
participaram do movimento das Diretas Já, que foi um movimento civil de
reivindicação por eleições presidenciais diretas no Brasil ocorrido em
1983-1984, uma possibilidade de eleições para a Presidência da Republica no
Brasil se concretizava com a votação proposta da Emenda Constitucional Dante de
Oliveira pelo Congresso. Entretanto, a proposta foi rejeitada, frustrando a
população. Ainda assim, esse movimento conquistou uma vitória parcial quando
Tancredo Neves, que fazia parte da Aliança Democrática (grupo de oposição
formado pelo PMDB e pela Frente Liberal), foi eleito presidente pelo Colégio
Eleitoral. Era o fim do regime
militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo.
Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição
para o Brasil. A Constituição de 1988 estabeleceu princípios democráticos no
país.
Já se passaram 29 anos desde o final
da Ditadura, porém até hoje ainda existe consequências, tais como: A institucionalização da tortura e das violações
dos Direitos Humanos; Corrupção generalizada; Incompetência e ineficiência
administrativa (nunca conseguiram terminar obras como o Projeto Nuclear, a
Ferrovia do Aço e a Transamazônica); Aumento brutal da concentração de renda e
das desigualdades sociais; Processo de urbanização caótico e desorganizado,
gerando metrópoles que massacram os seus habitantes, sem nenhuma qualidade de
vida; Criminalização e repressão indiscriminada contra os movimentos sociais
que lutavam por um país mais justo; Aumento da Dívida Externa e da dependência
do país em relação ao capital externo; Arrocho salarial, que resultou numa
diminuição de 45% no poder da compra do salário mínimo e torturas, assassinatos
e desaparecimento de milhares de pessoas, incluindo operários, camponeses,
intelectuais, estudantes, que até hoje suas famílias não se sabem o motivo.
Os presidentes que vieram após a
ditadura foram um professor exilado depois do golpe, Fernando Henrique Cardoso,
um líder operário preso na ditadura, Luiz Inácio Lula da Silva e uma
ex-guerrilheira presa e tortura, Dilma Rousseff. Com a chegada dessas pessoas
ao poder demonstra que a transição do país para democracia foi bem sucedida,
porém foi incapaz de pacificar as controvérsias provocadas pelo golpe e pela
ditadura.
Os crimes ocorridos
nessa época são tratados até hoje como tabu nas Forças Armadas. O governo dos
generais modernizou a economia e teve apoio popular nos seus primeiros anos,
mas muita gente aceita, mesmo não gostando, a ideia de que isso tenha ocorrido.
Meio século depois, a memória desse tempo ainda incomoda o país.
Fontes:
Gabriel Pestana, Helena Bernardes, Isabela Messias, Jessika Fortes, Marcella Tavares e Victória Naef.
domingo, 1 de junho de 2014
Exercícios de química
Exercício sobre curvas de solubilidade
1) Para 110 g de KCl e 200 g de água, a 60 ºC, qual a massa de sal que não pode ser solubilizada? Em que temperatura obtêm-se uma mistura saturada?
Resposta: Contando que em 100g de água, a 60 ºC, podemos dissolver 45 g de KCl, em 200 g de água, é possível solubilizar 90 g do sal. Portanto, 20 g não poderão ser dissolvidos. Para que se obtenha uma solução saturada é necessário uma temperatura de aproximadamente 90 ºC.
2) A partir do gráfico, os alunos do colégio Universitas fizeram as seguintes observações:
I - A 90 ºC, 150 g de NaNO3 estão completamente dissolvidos em 100 g de água.
II - 56 g de KCl são solúveis em 100 g de água, a 100 ºC.
III - Ce2(SO4)3 é menos solúvel que KClO3 em 200 g de água, a 15 Cº.
IV - Adicionando 300 g de KI, em 200 g de água, a 20 ºC, teremos uma solução saturada com precipitado.
Com base nessas afirmações podemos dizer que a(s) incorreta(s) é(são):
- I e II.
- Apenas IV.
- II e III.
- Apenas III.
- I, III e IV.
Resposta: D, pois mesmo o Ce2(SO4)3 sendo um sal que apresenta solubilidade inversamente proporcional a temperatura, ou seja, uma dissolução exotémica, diferentemente dos outros sais do gráfico, ele ainda é mais solúvel a 15 ºC do que o KClO3.
Nota: o valor da quantidade de KCl na segunda afirmação é aproximado.
3) Considere uma solução de 100 g de NaNO3 para 100 g de H2O. A 30 ºC, a solução apresentada é:
a) Saturada, com 15 g de precipitado.
b) Sarurada, com 5 g de precipitado.
c) Insaturada, podendo ainda ser acrescentado mais 5 g de sal para o limite de solubilidade.
d) Saturada, com 25 g de precipitado.
e) Insaturada, podendo ainda ser acrescentado mais 15 g de sal para o limite de solubilidade.
Resposta: B pois a 30 ºC só pode ser dissolvido 95 g de NaNO3 e, portanto, se colocado 100 g, 5 g não serão dissolvidos.
Exercícios sobre a tabela de constantes de solubilidade
4) Calcule a solubilidade do iodeto de prata (Agl) a 25°C, sabendo que nessa temperatura seu Ks = 8,3 x 10ˆ-17.
Resposta:
Ks = [Ag+] x [L-]
8,3 x 10ˆ-17 = xˆ2
√83 x 10ˆ-18 = x
9,1 x 10ˆ-9 = x
Nota: A proporção de Ag e L é de 1 pra 1.
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5) A 25 ºC, o produto de solubilidade do Cloreto de Prata é 1,7x10ˆ-10, qual a solubilidade em água nessa mesma temperatura?
Resposta:
Ks = [Ag+].[Cl-]
1,7x10ˆ-10 = x.x
1,7x10ˆ-10 = x²
1,3x10ˆ-5 = x
Nota: A proporção de Ag e Cl é de 1 pra 1.
6) Baseado no equilíbrio químico abaixo e com a constante de solubilidade do hidróxido de cálcio, qual a solubilidade molar e a concentração de íons hidroxila presentes na solução?
Resposta:
Grupo: Gabriel Pestana, Isabela Messias, Helena Bernardes, Jessika Fortes, Marcella Tavares e Victoria Naef
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