domingo, 27 de abril de 2014

Papel dos Estados Unidos no Golpe de 1964

Os Estados Unidos estava sempre buscando apoiar as forças de direita no cenário político brasileiro, pois, naquela época, auge da Guerra Fria, toda forma de contenção ao comunismo era considerada válida e não queria outro país da America Latina socialista – no inicio dos anos 60, Cuba se converteu em socialista.
  Assim, vendo a administração Goulart como excessivamente esquerdista, a CIA e a marinha norte-americana elaboram um plano de apoio aos que se dispusessem para realizar o golpe contra o presidente.
Agosto de 1961. João Goulart encontrava-se na China, na primeira missão diplomática oficial de um representante brasileiro a este país.
A Operação Brother Sam, deflagrada em 31 de março de 1964, nada teve a ver com o golpe contra o governo Jango. Afinal, as tropas norte-americanas não chegariam ao litoral brasileiro a tempo. Serviriam, contudo, para intimidar qualquer forma de resistência e, caso ela de fato ocorresse, aí, sim, apoiar materialmente os militares insurgentes.
Eles planejavam enviar 100 toneladas de armas leves e munições, navios petroleiros, uma esquadrilha de aviões de caça, um navio de transporte de helicópteros com 50 unidades a bordo, tripulação e armamento completo, um porta-aviões, seis destróieres, encouraçado, navio de transporte de tropas além de 25 aviões para transporte de material bélico a fim de apoiar os militares.


Nem tudo, porém, chegou a ser enviado para o Brasil; e o que foi, nem mesmo foi utilizado. Afinal, não houve qualquer resistência do governo deposto e o golpe superou em muito as expectativas militares.


Sete Tons de Rosa: Alana Rhenns, Bárbara Gonzalez,  Fernanda Sanz, Gabriela Zapparoli, Katharine Prytulak, Luiza Secco, Thaís Barros.           

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