sexta-feira, 6 de junho de 2014

As grandes obras do período militar

As grandes obras do período militar

Durante o período militar, foram realizadas grandes obras de infraestrutura no Brasil. Incentivadas pelo Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), que previa a ampla industrialização nacional, e futuramente ajudou a enfrentar a nova realidade mundial com o choque do petróleo.
Iniciando com a construção da ponte Rio-Niterói a mais longa ponte do hemisfério sul, e a 13ª  no mundo, concluída no ano de 1969, 5 anos após a tomada do poder. A era das grandes obras no brasil, obras conhecidas como faraônicas pela grandiosidade. Obras essas financiadas com capital estrangeiro causaram também grande dívida externa.


A grande hidrelétrica de Itaipu, maior geradora de energia do mundo, à frente  da chinesa Três Gargantas, por exemplo, terá seu financiamento concluído apenas em 2023. Os militares levantaram grandes hidrelétrica além de Itaipu, como Tucuruí, Ilha Solteira e Jupiá.


Hidrelétrica de Itaipu


Em 1967, foi iniciado  o projeto de construção dos polos nucleares de Angra 1, 2 e 3. Diversificando a matriz energética. Angra 3 só foi concluída em 2008 com o custo de R$10 bilhões. As usinas nucleares ainda contam com a tecnologia implantada na década de 80.


A rodovia Transamazônica tem 4 223 km e foi feita para levar 4 milhões de nordestinos que sofriam com o flagelo da seca a ocupar áreas pouco povoadas do Norte do país. O presidente Médici, em 1974, cunhou até uma frase de efeito para a missão da estrada: “Levar homens sem terra para uma terra sem homens”. Os danos ecológicos e sociais foram incalculáveis, grandes obras geram grandes danos por mais estudados e prevenidos que sejam. A rodovia atravessa sete estados, três ecossistemas (caatinga, cerrado e floresta) e custou a vida de 8 mil índios, segundo a Comissão Nacional da Verdade (CNV). Junto com a estrada também vieram as disputas agrárias e ciclos econômicos de exploração irracional de recursos naturais. Sem um estudo de viabilidade econômica, a maioria dos colonos desistiu de se fixar na região. “A Transamazônica foi um erro produzido pela ignorância de imaginar que a Amazônia fosse um território rico”, diz Delfim Netto. O projeto original previa a fronteira com o Peru como ponto final. O último trecho nunca foi construído. E atualmente a rodovia está em condições precárias e é pouco utilizada. Para Marcos Napolitano, “a propaganda para legitimar essas obras era eficiente, mas nunca houve preocupação ecológica nem com condições de trabalho. As decisões eram pouco transparentes e tomadas pelos conselhos de Estado, a população só era informada”. O ex-ministro Delfim Netto discorda do acadêmico em alguns pontos. “Nunca houve intervenção militar na administração pública, que era totalmente civil.”

Rodovia transamazônica atualmente.


Em 1979, começou a implantação das redes de metrô nas grandes capitais e ampliação da malha rodoviária asfaltada de 3 mil para 45 mil quilômetros. Além da ampliação da capacidade da indústria siderúrgica com o projeto Grande Carajás.
O governo militar também fez obras de incentivo ao esporte, como a construção de vários estádio de futebol como o Estádio Gov. Plácido Castelo (Castelão) – CE e Estádio Mané Garrincha – DF, no total foram construídos 13 estádios de futebol durante o período.

Estádio rei Pelé –inaugurado em 1970


O fim da construção das grandes obras se deu nos anos 80 pela escassez de recursos, estagnação econômica gerando a paralisação de obras.

Novilhos:
Tiago Rocha  
Thales Platon 
Lucas Ibelli 
Michel Moreira 
Luiza Beck 
Jullia Pontes 
Thiago Cristofolini 

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