domingo, 4 de maio de 2014

Leis e Atos Institucionais



Em 1964 foi o inicio do endurecimento do regime militar onde os Atos Institucionais foram os responsáveis por leis criadas pelo presidente da republica sem ter a consulta do Congresso Nacional. Os primeiro Atos foram criados no primeiro governo militar, o de Castelo Branco. Essas novas leis criaram uma reação contraditória na população de forma que as colocaram contra a ditadura militar.
O regime militar se instalou por meio de ações que se aos poucos desligaram- se do regime democrático nacional. Foi nesse contexto então que os chamados Atos Institucionais ( AI’ s) tiveram seu grande marco, fazendo com que militares ajustassem a vida política brasileira. 
Diante aos Atos Institucionais como ordem que foram estimado sem que para isso houvesse a aprovação de uma associação legislativa. Ou seja, o presidente determinava a confirmação de uma lei que não era debatido entre deputados e senadores que de alguma forma pudessem mudá-la ou vetá-la. Conforme os AI’ s eram a mais clara confirmação de que o Poder Executivo alargava suas capacidades.

      Os primeiro Atos foram criados no primeiro governo militar, o de Castelo Branco:
AI 1: suspendeu a eleição direta para presidente da republica, deu ao presidente o poder de fechar o Congresso Nacional, de cassar mandatos e suspender direitos políticos de qualquer pessoa por 10 anos.
AI 2: instituiu o bipartidarismo, ou seja, só poderiam existir dois partidos no país: o Movimento Democrático Brasileiro (MDB partido de oposição) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA partido do governo).
AI 3: suspendeu as eleições diretas para governadores de estados e prefeitos de capitais.
AI 4: reabriu o Congresso Nacional (já havia sido fechado pelo governo militar) e convocou Assembléia Nacional Constituinte para a elaboração de nova constituição.
AI 5: o mais rigoroso de todos os Atos: suspendeu o habeas-corpus (direito dos presos de responderem as acusações em liberdade), tornou rigorosa a censura sobre os meios de comunicação, proibiu manifestações e aglomerações nas ruas, deu ao presidente o poder de decretar o estado de sítio.





Sete Tons de Rosa: Alana Rhenns, Bárbara Gonzalez,  Fernanda Sanz, Gabriela Zapparoli, Katharine Prytulak, Luiza Secco, Thaís Barros.          

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